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Mercado imobiliário: crescimento do setor é favorável em 2021

Quando a pandemia começou, muitos setores da economia sentiram a queda nos lucros, inclusive no mercado imobiliário.

Porém, após mais de um semestre de pandemia, o país inicia um novo rumo em direção a retomada econômica, inclusive com a construção civil sendo um dos principais responsáveis pela melhora do mercado nacional.

Em vista disso, o que esperar para o segmento em 2021? O mercado imobiliário continuará aquecido? Abaixo tentamos apresentar alguns dados que lhe ajudarão a responder essas perguntas!

O impacto da pandemia no mercado imobiliário em 2020

Seja com a perda do emprego, redução salarial ou queda nos lucros do negócio, é difícil encontrar um brasileiro que não tenha sido afetado pela pandemia. Ou seja, em uma crise como esta, a tendência da população é diminuir os gastos mensais.

Como uma condição leva a outra, o mercado imobiliário sofreu grande queda nas vendas nos primeiros meses de pandemia, em razão da insegurança das pessoas quanto ao futuro e a instabilidade do cenário econômico brasileiro.

Em outras palavras, a estimativa de que 2020 seria o “ano de ouro” do setor acabou não se confirmando como previsto. Porém, o ano não foi perdido por completo, devido a uma combinação de fatores que proporcionaram novas oportunidades de mercado ao setor.

Retomada do mercado imobiliário se mantém promissora em 2021

Mesmo diante da pandemia, o mercado imobiliário é um setor que já apresenta sinais de aquecimento. Inclusive, a expectativa é manter-se em crescimento também em 2021.

Um dos fatores que impulsionam a retomada é a constante queda da Taxa Selic, principal taxa de juros da economia brasileira e responsável por influenciar as taxas de financiamentos bancários.

Atualmente, o índice encontra-se em seu menor patamar na história – 2% ao ano – proporcionando um excelente momento para quem quer morar ou investir em um novo imóvel. Isso porque os canais tradicionais de investimento, como renda fixa e poupança – influenciados pela Taxa Selic – não oferecem grande rendimento neste momento, e o mercado de ações apresenta grande volatilidade e risco pela incerteza provocada pelo COVID-19.

Outra mudança importante causada pela pandemia é a digitalização do mercado imobiliário.

Ou seja, com o fechamento dos estandes de vendas nos primeiros meses de isolamento social, as construtoras se viram diante do momento “virada de chave” para usar a tecnologia como aliada na comercialização dos imóveis.

Nesse sentido, com a ajuda de um tour virtual do imóvel, por exemplo, o corretor pode apresentá-lo ao interessado onde quer que ele esteja, não sendo necessário se deslocar apenas para conhecer a propriedade.

Pesquisas indicam alta oferta e demanda no mercado imobiliário

De acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) no último mês de setembro, cerca de 97% dos empresários do setor imobiliário pretendem lançar novos projetos nos próximos 12 meses. Além disso, 92% pretendem comprar terrenos no mesmo período.

Para o presidente da Abrainc, Luiz Antonio França, este é um indício de que o crescimento do setor será sustentável.

E se você acha que não haverá demanda suficiente para todos esses lançamentos, saiba que a tendência é um alto crescimento na procura por imóveis.

Segundo uma pesquisa elaborada pela Datastore, cerca de 11 milhões de famílias possuem intenção de comprar um imóvel nos próximos 36 meses, sendo que 5,5 milhões querem comprar nos próximos 12 meses.

Definitivamente, todos esses fatores indicam que a retomada do mercado imobiliário é favorável, tanto nos últimos meses deste ano, quanto em 2021. E mais, esses indicadores apontam claramente para um aumento do valor dos imóveis.